segunda-feira, 23 de junho de 2008

Deve haver outras “Terras”



Li há dias que foram descobertos 3 novos planetas em órbita numa outra estrela, fora do Sistema Solar. Foi uma descoberta recente de astrónomos suíços e franceses que admitem ser possível muitas estrelas semelhantes ao Sol (cerca de 1/3 das conhecidas), terem planetas em órbita.
É magnífico! Não estamos com certeza sós. Haverá outros seres, física e mentalmente diferentes mas não necessariamente monstruosos como por vezes a ficção quer fazer crer. Dizem alguns iluminados que os Humanos são uma espécie colocada na Terra para aprender a superar-se e a regenerar outras espécies … Pode ser.

E já agora, a propósito do nosso Sistema Solar, as crianças vão passar a aprender que dele fazem parte apenas 8 planetas principais e que, para além dos satélites há uma nova categoria de planetas, “os plutóides”. É que Plutão foi despromovido de “principal” e, para lhe restituir a dignidade, passou a fazer parte dessa nova categoria onde só há mais um, o Eris – responsável pela desclassificação do seu par, uma vez que é maior do que Plutão e está mais afastado do Sol. Parece que se admite poder encontrar outros e aí os planetas principais sentir-se-iam diminuídos… Então, estes planetazinhos que conseguem aguentar-se na órbita do Sol ganharam direito a ter uma “classe” mas, no fundo, são “planetas anões” – foi a decisão recente da União Astronómica Internacional.

Também me chamaram a atenção, quando da passagem da última Lua Nova, (agora a Lua está Cheia), para observar três dos planetas principais: Marte, Saturno e Júpiter. Os dois primeiros aparecem a oeste, acima do horizonte, logo que o Sol se põe. Júpiter “nasce” a leste, também ao princípio da noite.
Vão ser visíveis durante algum tempo mas, com menos luar, vêem-se melhor.
E a propósito de Marte, deixo uma imagem do Pólo Norte onde, a 25 de Maio “aterrou” a sonda Phoenix. Não parece muito diferente de algumas paisagens terrestres … e só está a 679 milhões de quilómetros e a 9 meses de viagem.

Às vezes, é bom “sairmos” da Terra (mesmo com a globalização…) e sentirmos como somos um ponto no Universo. Mas, talvez seja bom também assumirmos que desenvolvemos formas de vida “únicas” que devíamos amar e preservar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Nunca pensei que estamos sós, no imenso Universo.Acreditei sempre que há Vida, noutros locais!! De que forma? Não sei!!Nem me ponho a imaginar.Gostei do "poste". Diz-se assim?? Ou será da postagem?? Sério, ñ sei mmo!! isa.

Anónimo disse...

Obrigada a uma das Marquesas!Delicadamente,como é vosso costume e "en passant" deixou a indicação:"Post". À inglesa.Assim posso corrigir."Quem tem Marquesas e Amon...fica mais segura".isa