segunda-feira, 2 de junho de 2008

HISTÓRIAS

Irene Lucília, é, há muito tempo, uma figura reconhecida no meio cultural madeirense. Escreve prosa e poesia , é autora de canções infantis e juvenis, algumas editadas em disco e que ganharam diversos concursos, é pintora , uma amante da Madeira e de viajar pelo Mundo.

Estou a falar dela porque acabo de ler o seu último livro :“ Crónica breve da cidade anónima - À hora do Tordo”. É um conjunto de histórias de vidas, ficcionadas, com graça e imaginação. Escrita difícil … mas gostei de ler.

Há muitas outras obras do mesmo género que, se têm uma importância especial para quem as viveu e as escreve, são apontamentos de informação, prazer de ler ou mesmo documentos de reconstituição de épocas e hábitos.
Tenho um amigo a quem com frequência estimulo para escrever as suas histórias vividas na guerra colonial, com características que seria importante divulgar e não guardar numa memória pessoal. Ainda não consegui que o fizesse.
Se calhar esta necessidade de falar das nossas memórias começa a vir com a idade … ou talvez não.

Mais reais, mais ficcionadas, mais ou menos imaginativas, os apontamentos do quotidiano que todos vivemos, têm, nos blogs, um espaço fácil para quem não é escritor mas tem vontade de contar histórias, de opinar sobre quotidianos, de transmitir memórias. Não comecei há muito tempo a percorrer diferentes blogs mas tenho “viajado”, aprendido, recordado, confrontado pontos de vista, concordado ou discordado. Eu sei que é só actividade para o lado esquerdo do cérebro como diz a LIS, mas que fazer? (recordo à LIS que às vezes também faço mandalas para acordar o lado direito …)

1 comentário:

irene andrade disse...

Viva,amiga. Obrigada pelo comentário, inesperado e muito gratificante. O prazer de escrever procura sempre estar em sintonia com o prazer de ler. Quando isso se consegue concretiza-se a função da escrita. E é bom ter notícias de quem se sentiu compensada por essa leitura. As memórias são uma espécie
de segunda experiência de vida.Fazes bem em registá-las. Quando as escreves estás e viver os factos com uma perspectiva mais consciente o que te dá um domínio especial sobre eles. E é isso que promove o prazer. Continua. Abraço grande.ILA.