segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mensagem de Primavera

Através do Concerto “ A Primavera” ( Concerto nº1, em Mi Maior) de Vivaldi e do respectivo soneto - que terá sido também escrito pelo compositor, por volta de 1725.


“A Primavera”

Voltou a Primavera.

Os pássaros regozijam-se, saudando-a em alegre canto.

Os riachos murmuram ternamente

Sob a brisa.



De repente, o céu torna-se escuro,

Gritam os relâmpagos e os trovões.

Depois, quando a paz regressa,

os passarinhos retomam o seu doce canto.



O pastor dorme na campina florida,

Embalado pelo murmúrio das folhas das árvores,

Tendo ao lado o seu cão fiel.



Ninfas e pastores dançam

ao som alegre de uma sanfona

sob o luminoso céu da Primavera.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A 1ª Circular

Quem mora ou passa por Lisboa, conhece perfeitamente a 2ª Circular, uma via sempre referida, nos vários acessos de entrada/saída da cidade, pelos congestionamentos constantes, a qualquer hora do dia, e sempre palco de acidentes diários, com maior ou menor gravidade.

Mas se existe uma 2ª é porque terá havido uma 1ª, claro. Eu já me tinha interrogado, mas por onde passaria ela? Só há poucos dias, ao ler um apontamento na TimeOut, fiquei esclarecida.

Essa primeira circular começava na ponte de Alcântara, no final da Rua do Prior do Crato e terminava na Cruz da Pedra, em Santa Apolónia. De Alcântara, passava pelas Ruas D. Maria Pia, Arco do Carvalhão, a actual Rua Dom Carlos de Mascarenhas, por Campolide, pelas actuais traseiras do “El Corte Inglês”, Avenida Duque D’ Ávila, Largo do Leão, Rua António Pereira Carrilho, Rua Morais Soares, Avenida Afonso III e finalizava na confluência da Rua Cruz da Pedra com a Rua de Santa Apolónia. Foi assim que eu descobri que, afinal, eu tinha nascido e vivido tantos anos na 1ª Circular, junto ao Saldanha. Boa!

Ao longo do percurso acima citado, existiam várias portas e alfândegas, onde se pagavam direitos pelos produtos entrados na capital. Que engraçado pensar nisto tudo quando, agora vimos traçados modernos rasgados e abertos a todos! E, afinal, não foi assim há tanto tempo!

A cidade de então concentrava-se praticamente na área interior à 1ª Circular; os percursos laborais eram mais curtos e efectuados ou a pé ou de transportes públicos; o comércio de proximidade era o único existente. Lisboa era uma cidade pacata, com muito carisma, com passeios livres e árvores escolhidas pela sua beleza e não pela rapidez de crescimento.

Hoje, a maioria dos moradores lisboetas vive para além da 1ª Circular, deixando o interior para os serviços e grande comércio.



domingo, 13 de maio de 2012

“VIVER NUM POSTAL ILUSTRADO”

Soube-me mesmo muito bem ver hoje este vídeo com as imagens e os testemunhos de alguns jovens estrangeiros que residem em Lisboa.


Que rico tributo à minha cidade! Que bom saber que Lisboa e as suas gentes acolheram e impressionaram tão bem estes jovens!

São jovens de diferentes nacionalidades e cada um refere aspectos que mais lhes agradam na cidade. Um deles diz mesmo que tem a sensação de estar a viver num Postal Ilustrado! Achei delicioso e, por isso, trouxe-o para aqui, merece ser visto por mais gente!

Parabéns Lisboa!



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Adoro ler!!

Mas dá-me sono …

segunda-feira, 7 de maio de 2012

SER MAESTRO

Chegou-me este video no preciso momento em que acabara de iniciar um pequeno curso sobre a História da Música, Grandes Compositores e Intérpretes. A figura dos maestros sempre exerceu em mim muito fascínio. Conduzir uma orquestra, tantos músicos, tantos instrumentos, vozes e obras tão diferentes, com muita dinâmica, muitos gestos, muita concentração e muita teatralidade, com golpes de génio e de elegância sempre despertou muito a minha curiosidade.

Por isso apreciei a ironia e as palavras deste maestro no discurso de agradecimento por um prémio que ganhou. Encontrei nas palavras finais do maestro a verdadeira chave para este fascínio. Cabe, realmente, ao maestro a responsabilidade de interagir com os músicos e cantores de forma a realçar as intenções artísticas e técnicas, a harmonia das obras, o destacar, no momento exacto, este ou aquele acorde, pondo em evidência este ou aquele instrumento e tudo numa coreografia cuidada e num jogo mímico que os transcende. Deve ser altamente entusiasmante conduzir uma orquestra! E é para poucos fazê-lo de forma genial.

Apreciem a entrevista, vale a pena sentir o que fica para lá do riso e da ironia!

sábado, 5 de maio de 2012

O meu jardim … a minha horta!

É preciso ser realista, não vou ter um jardim nem uma horta nesta encarnação e portanto … aí estão as minhas plantas de jardim ( os antúrios dão flor contínua há 4 anos) e… a minha horta :
cebolinho, orégãos e alecrim ; coentros e tomilho ; manjericão , salsa , rúcula .



E do jardim faz parte o Amon, claro.